A REGIÃO
A HISTÓRIA
O Vale do rio Côa constitui um local único no mundo por apresentar manifestações artísticas de ar livre inseríveis em diversos momentos da Pré-História, Proto-história e da História, nomeadamente o mais importante conjunto de figurações paleolíticas de ar livre até hoje conhecido. Este extraordinário conjunto rupestre distribui-se ao longo de dois eixos fluviais principais: o rio Côa, numa extensão de cerca de 30 kms, e também o rio Douro, ao longo de cerca 15 kms, para ambos os lados da embocadura do Côa. Conhecem-se já mais de mil rochas com manifestações rupestres, em mais de 70 sítios diferentes, com predomínio das gravuras paleolíticas, seguidas por motivos da Idade do Ferro, Época histórica e Pré-história recente, respectivamente.
MARCA DE IDENTIDADE TERRITORIAL “VALE DO CÔA”
(marca nacional n.º497925, registo no INPI)
A identidade/marca territorial trata-se de uma imagem que não pode ser construída ou inventada através da mera criação de um logótipo ou de uma campanha promocional, no sentido de ser encarada como uma estratégia global, assumida por todos os intervenientes, e que permita uma maior eficiência e efectividade para o reconhecimento que o destino – Vale do Côa.
A EQUIPA
Dulcineia Moura
Coordenadora
Coordenadora executiva da Territórios do Côa – Associação de Desenvolvimento Regional, desde Janeiro de 2011.
Doutora e Mestre em Economia pela Universidade da Beira Interior e pós-graduada em Marketing Territorial.
Do seu percurso profissional destaca-se a experiência técnica na participação e coordenação de projectos de desenvolvimento regional, promoção turística e de cooperação transfronteiriça. É docente do ensino superior (professora auxiliar convidada), formadora, consultora de empresas, e também oradora convidada em iniciativas de promoção regional e turística, de inovação e de fomento do espírito criativo e empreendedor.
Colabora regularmente com artigos de opinião em jornais locais e regionais. É autora e co-autora de artigos científicos publicados em jornais, revistas e livros de Economia e Gestão. Co-autora do livro Caderno de Emoções e coordenadora editorial de diversos livros e brochuras de comunicação e promoção turística do território de influência da associação. Autora do livro “Pensar o Interior”.
Patrícia Ferreira
Técnica de Gestão e Administração
Técnica de gestão e administração na Territórios do Côa – Associação de Desenvolvimento Regional, desde 2014.
Especialização em Contabilidade e Finanças. Licenciada em Economia, com experiência nos actos de gestão administrativa de projetos.
Diogo Silva
Técnico de Comunicação e Multimédia
Técnico de multimédia na Territórios do Côa – Associação de Desenvolvimento Regional, desde Março de 2022.
Curso Profissional de Técnico de Multimédia na Ensiguarda-Escola Profissional da Guarda, triénio 2017/2020
Responsável por projetos de multimédia que contém elaboração de edição de vídeos, design digital, websites, fotogrametria e gestão de redes socias.
Mensagens Testemunhos Depoimentos
A nossa região tem no rio Côa um potencial único que merece ser cuidado e desenvolvido. Oxalá saibamos, em cooperação, encontrar uma narrativa comum que nos permita alavancar a capacidade de atracção turística e o envolvimento dos nossos agentes em prol da região. Por isso, creio que a Territórios do Côa é, certamente, um desses motores facilitadores do diálogo, da cooperação e da concentração de esforços para a promoção territorial.
António José Monteiro Machado
Presidente da Câmara Municipal de AlmeidaA atractividade turística dos territórios do interior manifesta-se num caleidoscópio de oportunidades, de emoções e sentimentos, de cores e de cheiros, de sabores, de usos, costumes e tradições, de expressões culturais identitárias, que se podem experimentar e vivenciar nos diferentes espaços e em diferentes tempos – a sazonalidade imprime uma diversidade e dinamismos aos motivos, justificando-se a visita em qualquer época do ano, consoante as apetências de cada um. Ao longo do extenso ‘Vale do Côa’ – rico de Patrimónios, de cultura e de uma natureza gulosa a oferecer-se ao desfrute do visitante – experimentamos o sossego, o descanso e aprendemos a valorizar a espontaneidade, a simplicidade, a naturalidade das gentes e da cultura…
António dos Santos Robalo
Presidente da Assembleia Municipal do SabugalViver o Côa é deixar-se deslumbrar pelos cheiros e cores, por visões e pelas sonoridades da abundante fauna e da flora a embalar-se no vento que passa… Da nascente (Foios) à foz (Vila Nova de Foz Côa), o rio Côa serpenteia por entre deslumbrantes paisagens, por vezes em acentuados declives vertiginosos, outras vezes em recantos românticos a convidar ao merecido descanso de caminhadas por entre o exuberante património natural e as ‘Gravuras Rupestres’. Usufruir é a palavra de ordem para quem procura desprender-se das rotinas, dos espaços urbanos, da azáfama do dia-a-dia. Usufruir é o melhor presente que se pode dar à natureza bucólica que se oferece voluptuosa.
Amadeu Neves
Vereador da Câmara Municipal do SabugalLos ríos Côa y Águeda, que no entienden de fronteras, nacen cada día de forma paralela para dar vida a la región de la Península Ibérica que guarda las manifestaciones artísticas, culturales, gastronómicas y naturales más antiguas de Europa. Hasta la Reina Santa Isabel, el mayor ejemplo cultural y religioso que demuestra que la península Ibérica es toda una, fue una gran valedora del Valle del Côa durante su peregrinación para ganarse el Jubileo, con numerosos vestigios de su paso, entre ellos la pila de piedra que se puede visitar en la comarca de Meda. El lince ibérico es otro de los grandes iconos de una Iberia sin fronteras, un felino que siempre encontró su hábitat entre Penamacor, Sabugal y la Sierra de Gata y que hoy es uno de los grandes referentes de conservación natural de España y Portugal. Un ejemplo mundial. La gastronomía se come y se bebe en el Valle del Côa, bañada por la cuenca ibérica del Duero que cada mes de septiembre regala a los mejores paladares los vinos más selectos de la Beira Interior, unos caldos hermanos a los de Arribes del Duero de Zamora y Salamanca. El Côa y el Águeda también se funden con las mayores y más ancestrales obras de arte de Europa, entre los xistos y las pizarras de sus orillas, porque sus creadores, hace 20.000 años, tampoco entendían de fronteras. Como tampoco entendió de fronteras uno de los mayores pensadores ibéricos, con sangre del Côa, Eduardo Lourenço (DEP), que desde que nació en su aldea rayana de Sao Pedro do rio Seco divulgó a los cuatro vientos su profundo y convicto sentimiento ibérico. En el Côa se esconden y nacen cada día los vestigios más ancestrales de la península Ibérica. Y, lo más importante, sus moradores han sabido conservarlos siglo a siglo para que todos nosotros podamos descubrirlos. El Côa inspira historia, el Côa inspira Iberia.
Carlos García
Periodista corresponsal de la Agencia EFE en Portugal.Pelo legado dos nossos antepassados, pelos episódios marcantes da História de Portugal que aqui foram vividos, pelo vasto património material e imaterial, não deixem de abraçar este desafio e de melhor conhecerem a região e por ela se deixarem inspirar.